segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Polícia, Ministério Público, Prefeitura e Atlético-PR fogem de responsabilidade após barbárie em Joinville



Três torcedores presos, quatro feridos levados para o hospital e centenas de envolvidos em uma briga generalizada que paralisou o jogo entre Atlético-PR e Vasco, neste domingo, na Arena Joinville. As fortes cenas de violência na última rodada do Campeonato Brasileiro rodaram o mundo, mas as autoridades fugiram da responsabilidade pela confusão. Em um verdadeiro jogo de empurra, Polícia Militar, Ministério Público de Santa Catarina, Prefeitura e o clube paranaense, mandante da partida, jogam a culpa para o outro lado e negam ser responsáveis pela segurança no estádio.



O ESPN.com.br teve acesso ao contrato assinado pelo prefeito de Joinville, Udo Döhler, e pelo presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, para a utilização da Arena Joinville. Pelo documento, o clube paranaense, que pagou R$ 25 mil pelo aluguel do estádio, teria a responsabilidade de garantir a segurança do jogo. Quatro artigos da cláusula terceira do contrato mostram exatamente as obrigações da diretoria rubro-negra:

"c) providenciar o aparato policial militar com o recolhimentos dos custos correspondentes;
d) providenciar segurança privada com contingente suficiente para garantir a segurança do público;
e) providenciar serviço médico, de enfermagem e ambulância conforme regem as competições;
i) contartar seguro para cobertura de riscos; responsabilidade civil, obrigatórios na realização de eventos, danos pessoais de invalidez e assistência médica de eventuais sinistros que possa ocorrer no dia do jogo".



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