quinta-feira, 21 de agosto de 2014

SUSPEITO DE ABUSAR SEXUALMENTE DA ENTEADA DE 07 ANOS E MANTER A FAMÍLIA EM CÁRCERE PRIVADO FOI PRESO EM NÍSIA FLORESTA

Fonte: G1/RN

Um homem de 32 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (20), na Grande Natal, suspeito de abusar sexualmente da própria enteada, uma menina de 7 anos. Segundo a Polícia Civil, o crime vinha sendo praticado há mais de duas semanas. “Os estupros aconteciam na frente da mãe e do irmão da menina, um garoto de 9 anos”, afirmou o delegado Elói Xavier, da cidade de Nísia Floresta. O homem, ainda de acordo com o delegado, admitiu o crime dizendo que se satisfazia mais com a enteada do que com a mulher.
O delegado contou que a família era mantida em cárcere privado e vivia sob constante ameaça de morte. O suspeito, que foi conduzido por policiais militares à delegacia da cidade, é procurado pela polícia há dois anos. “Ele é foragido da Delegacia de João Câmara, onde respondia por homicídio. Contra ele havia mandado de prisão em aberto”, acrescentou.
Por se tratar de um crime contra menor de idade, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) orienta que o nome do suspeito não seja revelado, pois pode, indiretamente, identificar as vítimas da violência.
A mulher do suspeito afirmou, em depoimento na delegacia, que ele a obrigava, assim como o filho, a vê-lo fazendo sexo com a menina. “Ela relatou que às vezes a filha apresentava sangramentos devido aos abusos sofridos”, relatou o delegado.
Além do abuso sexual, Elói afirmou que o homem será autuado por cárcere privado. “As crianças só podiam sair para a escola, mas era ele que as levava. A mãe não podia sair de casa e todos eram constantemente ameaçados de morte”, pontuou. “Ele também obrigava o garoto a pedir esmolar na rua. Se ele contasse a alguém, apanhava. O menino tem o olho roxo, inclusive”, emendou. 
Por fim, o delegado revelou que o suspeito disse que se satisfazia mais com a enteada do que com a companheira. O padrasto deve responder pelos crimes de estupro de vulnerável, cárcere privado e Lei Maria da Penha.

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