Texto: Shirlene Marques, para o Portal BO
Neste sábado, 22 de agosto, completam-se oito anos que o sargento da Aeronáutica Andrei Bratkowski Thies matou a esposa Andreia Rosângela Rodrigues com requintes de crueldade, em Natal. Depois de matar a mulher, ele escondeu o corpo dela primeiramente em uma geladeira, depois a enterrou numa área da Força Aérea Brasileira (FAB) na capital potiguar e, por último, a enterrou no quintal da casa dos pais, que ficava no bairro de Ponta Negra.
Apesar de toda a repercussão do caso, Andrei Thies cumpre pena nas dependências de uma unidade da FAB em Natal. “Saber que este monstro não cumpre pena em uma penitenciária, mas que este sendo preservado numa unidade militar, nos deixa com um sentimento de indignação”, ressaltou a irmã de Andreia, Priscila Rodrigues.
Segundo todo o processo de investigação feito pela Polícia Civil do RN, a motivação que levou Andrei a matar Andreia foi uma discussão sobre a decisão da mulher em terminar o relacionamento e levar a filha do casal, que na época tinha apenas um ano de idade, para morar no Rio Grande do Sul. Os pais de Andrei Thies, Amilton e Mariana Thies, também tiveram participação no crime e foram condenados pelo assassinato de Andreia, em 2012.
Os pais de Andrei cumprem penas no Sistema Penitenciário Estadual, mas já progrediram de pena e não passam mais os dias nas cadeias. “Ele destruiu a vida da nossa família e merece pagar por tudo o que ele fez com a minha irmã. Ela era uma pessoa maravilhosa, calma e não merecia tanta crueldade. Hoje, eu cuido da filha dela e esta criança não tem ideia de tudo o que aconteceu. Queremos justiça e que ele seja tratado como todo criminoso, sem regalias”, finalizou Priscila Rodrigues.
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